Brasil Mais Produtivo - Foto: Silvio Simões ...
Brasil Mais Produtivo - Foto: Silvio Simões |
Com objetivo de ampliar e divulgar as ações do Brasil Mais Produtivo, a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), o Senai e o Sebrae realizaram quarta-feira (14/08), na Casa da Indústria, roadshow de apresentação do programa, que é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e visa alavancar a competitividade do setor produtivo. Dirigido pelo presidente em exercício da Fieg, André Rocha, o evento contou com participação do vice-presidente da República e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, que ressaltou a importância da iniciativa para o fortalecimento da economia brasileira.
"Estamos comprometidos em criar um ambiente favorável para que as indústrias nacionais possam inovar, aumentar sua eficiência e competitividade. O Brasil Mais Produtivo é um passo importante nessa direção, uma vez que a melhoria da produtividade é essencial para garantir o crescimento sustentável do País e a geração de empregos de qualidade", destacou Alckmin.
O vice-presidente falou também sobre a relevância do setor agroindustrial em Goiás no cenário nacional, com destaque para a cadeia de alimentos. "O Estado tem uma produção de alimentos expressiva e as indústrias deste setor vêm se destacando cada vez mais por investir em inovação. E é isso que queremos trazer para todos os segmentos industriais, mais inovação e tecnologia, por meio das ações do Brasil Mais Produtivo".
Sustentabilidade
Alckmin explicou ainda a função de todos os atores envolvidos na execução do programa e quais serão os próximos passos do governo federal para ampliar os resultados da iniciativa. "O Senai vai até as micro e pequenas indústrias e faz um diagnóstico: o que falta digitalizar, qual é a ineficiência, o que pode melhorar a produtividade, a competitividade. O Sebrae faz o projeto e o BNDES, Embrapii ou Finepi financiam. O programa também inclui incentivos para a renovação de equipamentos e maquinário do parque fabril brasileiro em dois anos, com redução do imposto de renda para pessoa jurídica e contribuição social sobre o lucro líquido. Também será oferecida Letra de Crédito de Desenvolvimento (LCD), um novo tipo de empréstimo para a indústria, além de investimentos em projetos nas áreas de descarbonização e de mobilidade urbana. O objetivo é desenvolver uma indústria mais sustentável, mais exportadora e competitiva", completou o vice-presidente.
Modernização
Ao abrir o evento, André Rocha destacou os bons resultados alcançados pelo programa, lançado em março no Estado. "Não é novidade para ninguém a realidade da indústria brasileira, que enfrenta desafios significativos para se manter competitiva em um mercado global cada vez mais exigente. A necessidade de modernização, a adoção de novas tecnologias e melhorias de práticas gerenciais são fundamentais para nosso desenvolvimento econômico e industrial. Porém, diante desse desafio, em Goiás, o Brasil Mais Produtivo mostra, em muito pouco tempo, a que veio, a exemplo dos casos de sucesso apresentados aqui por empresas que potencializaram seus resultados com consultorias do Senai e Sebrae", disse.
Para o diretor‑superintendente do Sebrae, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, o programa Brasil Mais Produtivo vem se consolidando no País, incrementando toda a cadeia industrial, com foco na transformação digital e eficiência energética. "Goiás é referência nacional nas ações do programa, com apoio estratégico do Sebrae e Senai, promovendo o acesso das indústrias locais ao que há de mais moderno e inovador em termos de consultorias para gestão da produtividade", observou.
O vice-governador de Goiás, Daniel Vilela, ressaltou o crescimento econômico do Estado e a importância do programa para dar continuidade e suporte a esse desenvolvimento. "Nós temos crescido mais que o dobro da média em relação ao PIB nacional. Nesse primeiro semestre de 2024, Goiás abriu mais de 19 mil novas empresas, que vão precisar de iniciativas como o Brasil Mais Produtivo para ganhar competitividade."
Com o Auditório João Bennio, da Casa da Indústria, lotado, o roadshow reuniu autoridades e políticos como o diretor de Desenvolvimento Produtivo e Tecnológico da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Carlos Geraldo, o gerente de Relações com o Mercado da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), José Menezes, e o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Bruno Peixoto, e o senador Jorge Kajuru. Também participaram o diretor regional do Senai e superintendente do Sesi, Paulo Vargas, o superintende da Fieg, Lenner Rocha, o superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Humberto Oliveira, os diretores de Educação, Tecnologia, Saúde e Segurança do Sesi e Senai, Claudemir Bonatto e Bruno Godinho, os vice-presidentes da Fieg, Flávio Rassi e Emílio Bittar, presidentes de sindicatos das indústrias, de conselhos temáticos e de câmaras setoriais da Fieg, além de empresários, gestores e equipe técnica do Sebrae e do Sistema Indústria em Goiás.
Mais produtividade
Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o Brasil Mais Produtivo conta também com parceria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), que se unem à Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), ao Senai e ao Sebrae – sendo os dois últimos executores das ações.
O programa vai absorver fatia de R$ 2 bilhões dos R$ 300 bilhões previstos para o Nova Indústria Brasil, anunciado pelo governo federal em janeiro. Ao todo, até 2027, quase 1.200 micros, pequenas e médias empresas goianas poderão ser beneficiadas, em quatro modalidades de atendimento – plataforma de produtividade, diagnóstico e melhoria da gestão, otimização de processos industriais e transformação digital.
COMENTAR