Lula visita uma das casas, que agora é de uma mãe e os dois filhos (Foto: Ricardo Stuckert) Para marcar a volta do programa, Lula e ministro...
Lula visita uma das casas, que agora é de uma mãe e os dois filhos (Foto: Ricardo Stuckert)
O presidente viajou até Santo Amaro, na Bahia, para acompanhar a entrega das chaves para 604 famílias, que passam a ter agora uma casa própria. A cerimônia com o presidente foi transmitida ao vivo para as outras cidades beneficiadas, que receberam a visita de ministros.
As casas entregues em Santo Amaro estavam paralisadas desde 2016, com 96% das obras concluídas. O governo Lula a retomou a construção e as finalizou em apenas 45 dias de governo.
“A minha vinda aqui é um sinal. A roda gigante deste país começa a girar a partir de hoje. Eu vim aqui provar que é possível a gente construir um outro país. Eu vim aqui para dizer a vocês que o povo brasileiro vai voltar a tomar café, a almoçar, a jantar, a morar, a estudar, a trabalhar, a ter acesso a todas as coisas que todo mundo precisa ter”, disse Lula (assista abaixo).
Veja quantas unidades foram entregues em cada cidade nesta terça:
Famílias de baixa renda voltam a ter vez
Além das unidades entregues, o governo Lula anunciou a retomada das obras de outras 5.562 casas em quatro estados (veja abaixo) e apresentou os objetivos do novo Minha Casa Minha Vida.
O programa agora tem como meta contratar 2 milhões de moradias até 2026 e traz de volta a Faixa 1, que promove o financiamento de moradias para famílias de baixa renda e foi extinta pelo governo Bolsonaro.
Agora, por meio da Faixa 1, a Caixa Econômica vai financiar moradias para famílias com renda bruta de até R$ 2.640. Até 50% das unidades financiadas e subsidiadas devem ser destinadas a esse público, que só precisa pagar entre 5% e 15% do valor do imóvel.
Outras novidades do programa são a ampliação da inclusão da locação social, a possibilidade de aquisição de moradia urbana usada e a inclusão de famílias em situação de rua no programa. Além disso, os empreendimentos estarão mais próximos a comércio, serviços e equipamentos públicos, e com melhor infraestrutura no entorno.
LEIA TAMBÉM: Conheça as características do novo Minha Casa Minha Vida
Um programa destruído por Bolsonaro
Dados coletados pelo Gabinete de Transição, no fim de 2022, mostram que Jair Bolsonaro praticamente acabou com o Minha Casa Minha Vida, limitando-se a entregar unidades que ficaram prontas porque já haviam sido contratadas no governo Dilma.
O desmonte promovido pelo governo anterior resultou no aumento em mais de 32 mil pessoas em situação de rua, somente em 2021 e 2022, totalizando mais de 178 mil pessoas vivendo em situação de rua no país no fim do ano passado.
Bolsonaro ainda substituiu o programa pelo Casa Verde Amarela, que acabou com a Faixa 1, zerando assim as contratações para famílias mais pobres e excluindo totalmente a população mais carente e vulnerável. Nos governos do PT, 1,6 milhão das 4,6 milhões de habitações contratadas entre 2009 e 2016 (quase 40%) eram para essas famílias.
Necessário e bom para a economia
O Brasil precisa do Minha Casa Minha Vida para combater o grave problema da falta de moradias. Ainda segundo o Gabinete de Transição, o país tem déficit habitacional de 5,9 milhões de domicílios, sem contar os mais de 5,1 milhões de domicílios em aglomerados subnormais, de acordo com o IBGE.
Além de garantir um teto para os mais pobres, o Minha Casa Minha Vida aquece a economia e gera empregos. De 2009 a 2022, o Minha Casa Minha Vida gerou 1,5 milhão de postos de trabalho a cada ano.
Com informações do PT, com Palácio do Planalto
Para marcar a volta do programa, Lula e ministros entregaram 2,7 mil unidades em nove cidades e anunciaram a retomada imediata das obras de outras 5,5 mil
O Minha Casa Minha Vida está de volta! Nesta terça-feira (14), Lula participou da retomada do maior programa de habitação do país, criado por ele em 2009, com a entrega de 2.745 unidades em nove cidades brasileiras (veja lista abaixo).O presidente viajou até Santo Amaro, na Bahia, para acompanhar a entrega das chaves para 604 famílias, que passam a ter agora uma casa própria. A cerimônia com o presidente foi transmitida ao vivo para as outras cidades beneficiadas, que receberam a visita de ministros.
As casas entregues em Santo Amaro estavam paralisadas desde 2016, com 96% das obras concluídas. O governo Lula a retomou a construção e as finalizou em apenas 45 dias de governo.
“A minha vinda aqui é um sinal. A roda gigante deste país começa a girar a partir de hoje. Eu vim aqui provar que é possível a gente construir um outro país. Eu vim aqui para dizer a vocês que o povo brasileiro vai voltar a tomar café, a almoçar, a jantar, a morar, a estudar, a trabalhar, a ter acesso a todas as coisas que todo mundo precisa ter”, disse Lula (assista abaixo).
Veja quantas unidades foram entregues em cada cidade nesta terça:
- Santo Amaro (BA) – 684
- Salvador (BA) – 159
- Lauro de Freitas (BA) -206
- Aparecida de Goiás (GO) – 300
- Luziânia (GO) – 192
- Contagem (MG) – 600
- João Pessoa (PB) – 160
- Santa Cruz do Capiberibe (PE) – 206
- Cornélio Procópio (PR) – 238
Famílias de baixa renda voltam a ter vez
Além das unidades entregues, o governo Lula anunciou a retomada das obras de outras 5.562 casas em quatro estados (veja abaixo) e apresentou os objetivos do novo Minha Casa Minha Vida.
O programa agora tem como meta contratar 2 milhões de moradias até 2026 e traz de volta a Faixa 1, que promove o financiamento de moradias para famílias de baixa renda e foi extinta pelo governo Bolsonaro.
Agora, por meio da Faixa 1, a Caixa Econômica vai financiar moradias para famílias com renda bruta de até R$ 2.640. Até 50% das unidades financiadas e subsidiadas devem ser destinadas a esse público, que só precisa pagar entre 5% e 15% do valor do imóvel.
Outras novidades do programa são a ampliação da inclusão da locação social, a possibilidade de aquisição de moradia urbana usada e a inclusão de famílias em situação de rua no programa. Além disso, os empreendimentos estarão mais próximos a comércio, serviços e equipamentos públicos, e com melhor infraestrutura no entorno.
LEIA TAMBÉM: Conheça as características do novo Minha Casa Minha Vida
A presidenta da Caixa Econômica, Maria Rita Serrano, que viajou com Lula à Bahia, afirmou que o banco volta a cumprir seu papel mais importante. “A Caixa cumpre aqui seu papel mais primordial, que é o papel social, o papel de contribuir para o desenvolvimento do país. Nós queremos um novo Brasil, que respeite as pessoas e dê dignidade, saúde e educação”, disse.
Veja onde estão as 5.562 unidades cujas obras foram retomadas:
Veja onde estão as 5.562 unidades cujas obras foram retomadas:
- Rio Largo (AL) – 609
- Chapadinha (MA) – 868
- Imperatriz (MA) – 2.837
- Governador Valadares (MG) -240
- Belém (PA) – 1.008
Um programa destruído por Bolsonaro
Dados coletados pelo Gabinete de Transição, no fim de 2022, mostram que Jair Bolsonaro praticamente acabou com o Minha Casa Minha Vida, limitando-se a entregar unidades que ficaram prontas porque já haviam sido contratadas no governo Dilma.
O desmonte promovido pelo governo anterior resultou no aumento em mais de 32 mil pessoas em situação de rua, somente em 2021 e 2022, totalizando mais de 178 mil pessoas vivendo em situação de rua no país no fim do ano passado.
Bolsonaro ainda substituiu o programa pelo Casa Verde Amarela, que acabou com a Faixa 1, zerando assim as contratações para famílias mais pobres e excluindo totalmente a população mais carente e vulnerável. Nos governos do PT, 1,6 milhão das 4,6 milhões de habitações contratadas entre 2009 e 2016 (quase 40%) eram para essas famílias.
Necessário e bom para a economia
O Brasil precisa do Minha Casa Minha Vida para combater o grave problema da falta de moradias. Ainda segundo o Gabinete de Transição, o país tem déficit habitacional de 5,9 milhões de domicílios, sem contar os mais de 5,1 milhões de domicílios em aglomerados subnormais, de acordo com o IBGE.
Além de garantir um teto para os mais pobres, o Minha Casa Minha Vida aquece a economia e gera empregos. De 2009 a 2022, o Minha Casa Minha Vida gerou 1,5 milhão de postos de trabalho a cada ano.
Com informações do PT, com Palácio do Planalto
COMENTAR